segunda-feira, 23 de maio de 2011


1. Livrar-se dos pensamentos sobre passado e futuro focando a mente na liberação dissolve as sementes do apego e deixa o coração sereno, mas isso não é iluminação;

2. Contemplar o reino do Espaço Ilimitado unindo a mente com o infinito não é iluminação;

3. Fazer uma visita ao Reino da Consciência Ilimitada, percebendo-se presente em cada fenômeno do Universo, não é iluminação;

4. Contemplar a natureza ilusória de todos os fenômenos, realizar que tudo foi criado por nossa mente e passar algum tempo no Reino da não Materialidade, isso nada tem a ver com iluminação.

Enfim, elevar a vibração a reinos mais elevados e encontrar um professor, despertar a Kundalini, adquirir faculdades mediúnicas e multiplicar os sentidos, nada disso tem a ver com iluminação.

Pois nada disso importa ou faz qualquer sentido se não estivermos em paz e pudermos olhar o outro com amor enquanto estivermos diante dos desafios do dia-a-dia.

Nossa consciência pode nos levar para outros reinos, mas independente de onde estivermos o sentimento que nos define como o que somos ainda nos acompanhará.

Estar em paz ao encarar os desafios do cotidiano, carregar o amor dentro de si e praticar ações virtuosas são características de alguém iluminado. Sendo assim, só podemos reconhecer tal pessoal, ao passar um tempo ao lado dela. Só podemos reconhecer isso em nós mesmos, ao passar um tempo com nós mesmos.

A prática de todo esse processo acaba se tornando um ciclo onde, quanto maior a consciência sobre os ensinamentos, mais profunda é a paz e assim mais amor poderemos irradiar. Com mais amor podemos praticar ações ainda mais virtuosas e assim compreender os ensinamentos mais a fundo.

Esse é “um” caminho e ele é simples.

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