sexta-feira, 12 de abril de 2013




O texto abaixo é um breve comentário inspirado pelo vídeo acima.

Abraços,

Tales

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A mente humana é como uma usina geradora de energia funcionando na potência máxima e durante todo o tempo. Pensamento é energia. Energia gera matéria. Esse é o jardim de infância do estudante de filosofia esotérica e ocultismo. [1]

Ao analisarmos nossa situação pessoal, com honestidade e o mínimo de disciplina, eliminando toda a hipocrisia que costuma obscurecer a avaliação que fazemos a respeito de nossa própria vida, iremos perceber que na verdade fizemos um grande esforço para estar onde nos encontramos.

A grande sacada é que nada disso basta para ser feliz. O mecanismo da felicidade é outro. Esse é o grande mistério da vida que não pode ser desvendado por qualquer um que leve uma vida ordinária. O indivíduo que busca apenas a realização de seus desejos, tão pessoais quanto, às vezes, coletivamente destrutivos, não é capaz – como poderia? - de penetrar algumas das câmaras mais secretas que existem em seu próprio ser.

Devemos levar em consideração que realizar sonhos é como alimentar e satisfazer aquela parte em nós que busca apenas ter seus desejos atendidos. Uma bola de neve sem fim. Desejos continuarão a ser criados se não tivermos uma boa porção de disciplina e aumentarmos nosso poder de discernimento.

O anseio pela verdade faz o peregrino caminhar na direção correta. A busca em satisfazer desejos  – personalistas - leva o caminhante desatento para uma jornada de angústia que parece não ter fim. É claro que a felicidade surge mais facilmente naquele que ousa, mesmo que inicialmente faça isso por motivos egoístas, pois na maioria das vezes é apenas quando estamos no fundo do oceano  – acorrentados a uma bigorna – que percebemos que “no fundo” estamos rodeados de vida.

Enfim, a felicidade não obedece ao mesmo mecanismo da usina geradora de “coisas”, embora tenha algumas particularidades em comum com ele e possa surgir a partir de uma combinação desse princípio com outro, tão simples quanto decisivo, porém, obscuro para o indivíduo desatento, ou que tem a atenção voltada apenas para si mesmo.

NOTA

[1] Aqueles que quiserem se aprofundar mais no assunto, podem procurar a literatura Teosófica Original, presente nos livros e escritos de Helena P. Blavatsky e dos Mahatmas. No Brasil – e em outros países – os princípios da Teosofia Original  são defendidos e divulgados com dedicação e imensa bravura pelo grupo da LUT - Loja Unida de Teosofistas – www.filosofiaesoterica.com , http://www.teosofiaoriginal.com/ , http://www.esoteric-philosophy.com/.



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