A Experiência do SerAtento
Uma Investigação Permanente Sobre
A Prática Diária da Filosofia Esotérica
Um Estudante de Teosofia
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Criado em 29 de agosto de
2005, o YahooGrupo SerAtento
é um âmbito pioneiro de estudo e
reflexão sobre a teosofia original de
Helena P. Blavatsky. A seguir, sob a
forma de diálogo,
um retrato deste
laboratório de vivência da filosofia esotérica.
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O Dodecaedro, construção geométrica de 12 lados
iguais, simboliza o universo e tem valor meditativo.
Estudante A:
O que há de realmente importante, na experiência de ensino e
aprendizagem que é o e-grupo SerAtento?
Estudante B:
O movimento teosófico moderno foi criado em Nova Iorque em 1875 por H. P. Blavatsky. No Brasil, o movimento teosófico só começou a
partir de 1902, com base na ação da Sociedade Teosófica de Adyar, que funciona em
grande parte como uma fachada, atrás da
qual operam velhos rituais, com obediência cega e crenças automáticas.
Só a partir de 2007, através do site www.FilosofiaEsoterica.com
, do boletim “O Teosofista” e do
e-grupo Ser Atento, alguns pioneiros
começaram a propor no Brasil a ideia de vivenciar sem distorções a filosofia original do movimento teosófico.
É claro que, antes disso, a Sociedade de Adyar teve o inegável mérito de
preparar o terreno. Ela publicou e popularizou em português boa parte da literatura teosófica original,
embora sem saber da sua importância e misturando-a com vários tipos de ilusões
e fantasias. Apesar das suas limitações, o valor da Sociedade de Adyar é
positivo, e um número crescente dos seus membros vem despertando para a
teosofia autêntica.
Estudante A:
Se entendi bem, o SerAtento
mantém um firme foco no estudo da filosofia esotérica autêntica e
original. Não haverá nisso uma forma de
apego? Será que o SerAtento possui uma mente aberta?
Estudante B:
Obrigado pelo questionamento. O auto-exame é
fundamental. Devemos começar perguntando
“quem é que se apega”. O apego é uma
atividade do eu inferior, da alma mortal.
A teosofia é a sabedoria universal, e o eu inferior não possui meios
para “apegar-se” a esta sabedoria em si mesma. Ela está muito além do seu
alcance. Tudo o que o eu inferior consegue fazer é apegar-se à letra morta
da literatura teosófica.
Estudante A:
E como se pode buscar a teosofia original, sem apego a
formas externas?
Estudante B:
Em primeiro lugar, através da constante comparação da literatura
teosófica com a vida diária. Em segundo lugar, através do seu estudo
comparado com as literaturas de diferentes tradições e áreas de
conhecimento.
O estudo comparado
nos liberta da forma externa e estimula a intuição. Esta é a proposta de H.P. Blavatsky. A teosofia clássica é interdisciplinar,
multidimensional, não-dogmática, questionadora, transcendente, e
inter-religiosa. Este é o modo de trabalhar que procuramos seguir no
SerAtento.
Estudante A:
A teosofia mistura, então, todas as religiões e filosofias?
Estudante B:
A interdisciplinaridade teosófica não é de modo algum um sinônimo
de “mistura” ou de “confusão”. Ao
contrário. A atenção, o discernimento e o bom senso são extremamente
necessários. A Teosofia é um campo de conhecimento definido
e organizado, e serve como um instrumento para que o estudante
compreenda crescentemente o universo e a si mesmo.
É importante compreender e preservar a integridade deste
campo de conhecimento, porque ele é uma ferramenta preciosa não só para a
evolução de cada indivíduo, mas para a evolução da humanidade em seu
conjunto.
A teosofia original inclui: A) um conjunto de conceitos e termos; B) um método de investigação, pesquisa, ensino e aprendizagem; e C) uma literatura específica.
Ela é uma chave pela qual o estudante atento pode desfazer
gradualmente a fragmentação do conhecimento humano, libertando-se da “Torre de
Babel” de linguagens, visões e tradições aparentemente separadas umas das
outras.
Estudante A:
Por que há necessidade de uma ênfase especial na questão do bom
senso?
Estudante B:
Porque existem inúmeras imitações da teosofia original, e
tais imitações são, aparentemente, mais “atraentes” e mais “fáceis”. Apresentadas como simplificações e às vezes
até como “canalizações” de grandes seres imaginários, elas falsificam o
ensinamento embora sejam feitas quase sempre
com boas intenções.
A teosofia fundamental permite incluir de modo lúcido e
realista em nossa visão de mundo as
diferentes religiões, mitologias e filosofias, no que elas têm de
universal. Ao mesmo tempo, a filosofia esotérica coloca diante do
estudante um caminho relativamente estreito e difícil. Sua própria mente é a lente com que ele deve
perceber o que é universal, e ele deve purificar e elevar sua consciência, isto
é, a sua vida. O caminho teosófico
avança morro acima, é íngreme, e inclui testes e obstáculos. Mas este caminho também é autêntico, e cada
estudante pode e deve verificar por si mesmo, a cada passo, a sua
legitimidade. Este ponto faz toda a
diferença, quando se deseja evitar o perigo das imitações.
Estudante A:
O que é necessário, então, para aprender teosofia?
Estudante B:
Não é muito. Vejamos
o que é necessário para alguém que decide tirar um curso de Filosofia ou de Física
em uma universidade eficiente. Durante vários anos, a pessoa terá de ter
humildade, determinação, constância, espírito de sacrifício, disciplina, e uma firme
decisão de aprender aquele campo de conhecimento sem pretender adaptá-lo ou
adulterá-lo.
A Teosofia requer os mesmos elementos, e alguns fatores a mais. Uma diferença central
entre a teosofia autêntica e outras áreas de conhecimento é que na teosofia o
aluno terá que agir com independência em todas as questões importantes. Ele
pode contar, até certo ponto, com a ajuda de outros estudantes. Isso é muito útil. No entanto, não há carona no caminho
espiritual, e ele deve caminhar com seus próprios pés. Esta exigência parece difícil mas é uma
bênção, porque o liberta. Por outro lado, sendo o aluno
fundamentalmente o seu próprio mestre, ele não precisará pagar “gurus
profissionais” para avançar no caminho espiritual.
Estudante A:
Se a teosofia de H.P.B. é universal e interdisciplinar,
então de que modo ela pode ser ao mesmo tempo “um campo de conhecimento
definido e único” ? Explique isso
melhor, por favor.
Estudante B:
Cada ambiente
de ensino e aprendizado deve ter suas próprias ideias e marcos
referenciais.
O
SerAtento trabalha com teosofia, e aqueles que se sentirem chamados a estudá-la
são bem-vindos, independentemente da sua religião ou filosofia de origem. A nossa premissa, o nosso ponto de partida,
está nos princípios fundamentais da filosofia esotérica exposta por H.P. Blavatsky. É uma filosofia que permite
interpretar e contextualizar não só os mais diversos campos de conhecimento
filosófico e religioso, mas algumas áreas fundamentais da ciência.
Assim, o ambiente do Atento não é
indefinido. Apesar de lidar com uma filosofia universal e interdisciplinar, ele
tem premissas claras e delimitações metodológicas.
A verdadeira teosofia não
pode ser confundida com seitas ou religiões convencionais, porque ela não é um sistema de crença, mas é
um sistema de pesquisa e aprendizagem. A
teosofia é uma filosofia tão teórica quanto prática, e tão vivencial
quanto contemplativa. Mas ela é também uma ciência que inclui uma forte
dimensão experimental. O seu laboratório
de experiências alquímicas é a vida diária do próprio aprendiz.
A caminhada teosófica começa na mente, na visão, na
compreensão.
Sua vivência diária não deve ser forçada: ela virá
naturalmente como o orvalho que se condensa durante a madrugada.
Estudante A:
Em um
campo de aprendizagem tão vasto, como evitar a dispersão mental e a confusão
entre assuntos diversos?
Estudante B:
Este é um
dos perigos do caminho, sem dúvida. Para
evitá-lo, é fundamental obter e preservar uma certa precisão no modo como se
pensa.
A teosofia
é um saber coerente consigo mesmo. Ela é baseada em princípios universais cujo
funcionamento deve ser testado e verificado pessoalmente pelo estudante em cada
caso. Mas ela não está à venda: seu
conteúdo multimilenar não muda para obedecer às “leis de marketing”. Ela não se adapta às oscilações e expectativas
deste ou daquele estudante. O estudante
deve ir até a teosofia por mérito próprio, e isso significa deixar de lado as
suas metas e preocupações pessoais de curto prazo.
Estudante A:
Como
manter um horizonte amplo sem cair na dispersão mental?
Estudante B:
Nem tudo
o que reluz é ouro, e todo alquimista deve ter discernimento.
A amplitude
de horizontes é uma coisa: a dispersão mental é muito diferente. Para
distinguir uma coisa da outra, e para manter a concentração com mente aberta, é
necessário que a mente mantenha a vigilância e a coerência com os seus princípios,
com suas metas, e com o método de trabalho que foi conscientemente adotado. A perfeição talvez seja impossível; mas o aperfeiçoamento
constante é uma meta perfeitamente realista para todos.
Uma mente
desatenta, arrastada pela pressa ou pela ambição e que se abre para aquilo que
contraria seus próprios princípios e suas premissas básicas, não é uma “mente
aberta” no sentido filosófico. É apenas uma mente superficial, que não sabe o que
quer e se deixa arrastar para lá e para cá ao sabor do vento.
É claro
que constância e firmeza não são sinônimos
de rigidez. Os princípios, os métodos e
as premissas devem ser re-examinados e questionados livremente. Mas eles não devem ser abandonados de modo
impensado ao primeiro impulso ou de acordo com a ocasião.
A
teosofia é, portanto, um campo de conhecimento estável, ao mesmo tempo
contemplativo e experimental. Ela articula a consciência celestial e a
consciência terrestre. A ponte entre estas duas consciências − a “escada de
Jacó” entre céu e terra − se chama ética; mas também pode ser chamada de amor à
verdade.
Estudante A:
Ao longo do aprendizado, não há progressos que são feitos
com facilidade? A sabedoria não pode vir sem esforço?
Estudante B:
Há fases agradáveis e fáceis na caminhada, sem dúvida. Mas é
melhor não contar com elas, nem acostumar-se a elas, quando surgem. O estudante verá por experiência própria que
elas são muito mais breves do que ele gostaria.
Nenhum apego ocorre impunemente.
Deve-se procurar sempre o que é correto e não o que parece ser “mais
agradável”. Como ensinam os pitagóricos,
aquilo que é correto com o tempo se torna também agradável.
Estudante A:
E o ritmo do avanço, ao longo do caminho?
Estudante B:
Um contato breve com a teosofia é quase sempre muito melhor
do que não ter contato algum.
No entanto, aprender e viver
teosofia é algo que ocorre com mais eficiência quando não se limita a
uma semana ou um mês. Em alguns casos, a
aprendizagem avança lentamente ao longo de décadas –; e isso é bom, porque significa estabilidade.
Os resultados mais positivos são frequentemente invisíveis, e os resultados
mais visíveis são, muitas vezes, ilusórios.
Em certos momentos a aprendizagem pode derrubar profundas ilusões
pessoais de modo súbito e sem qualquer aviso prévio. A verdade é com frequência o equivalente
mental do fogo: ela queima a ignorância. Isso é difícil para o estudante,
porque o ser humano ainda tem o hábito
de agarrar-se a coisas que pertencem ao mundo da ignorância. O estudante pode sentir como se a verdade o
queimasse, mas ela queima apenas a ignorância e a ilusão instaladas em seu
mundo psicológico.
Várias vezes a vivência do desapego só vem através da
perda. Esta lição quase nunca é fácil,
mas é sempre valiosa e libertadora.
Atrás de cada sofrimento há uma bênção oculta. A bênção se torna uma
realidade através da compreensão das causas do sofrimento, e da remoção, ainda que parcial, destas
causas.
Estudante A:
Como você define a fase atual da
experiência do SerAtento?
Estudante B:
Está-se consolidando gradualmente
no Atento o que se pode chamar de um “ambiente de aprendizagem
consciente”. Somos um processo vivo de
aprendizagem. A clareza de metas e
métodos dá estabilidade. A pedagogia
teosófica inclui a ideia de que “é fazendo que se aprende”, e nós podemos dizer
que há três níveis de Atentos.
A) Em primeiro lugar estão os
Atentos que nos honram com sua presença e lêem parte das mensagens, quando têm
tempo. Sua leitura e participação
silenciosas, mesmo eventuais, são muito
importantes e é um privilégio tê-los conosco.
B) Em segundo lugar estão os
Atentos que lêem a maior parte das mensagens com atenção. Alguns deles, de vez
em quando, participam ativamente dos estudos.
C) Os que, além de pertencer às
categorias “a” e “b”, também são
operários. Eles colocam a mão na massa. Eles fazem as coisas acontecerem. Eles estudam,
pesquisam, debatem, traduzem, divulgam nosso trabalho, etc.
Estes três níveis de envolvimento
e de participação são igualmente bons.
Não há qualquer sentido de “hierarquia” nisso. Ninguém é melhor que
ninguém. Cabe a cada um, ouvindo sua consciência e avaliando suas prioridades, aproveitar
a seu modo a oportunidade de aprendizagem que é o SerAtento. Isso deve ser
feito da maneira mais adequada para a fase atual da sua vida e segundo o seu
próprio critério.
Deste modo, preservando o bom
senso e a calma, vem se fortalecendo
silenciosamente o SerAtento como um processo de aprendizagem da
sabedoria eterna. Aos poucos, vamos introduzindo na cultura brasileira algo do
“clima vivencial”, da atmosfera sutil mas real
da teosofia autêntica de Helena P. Blavatsky e William Q. Judge.
Estudante A:
Até que ponto o processo de aprendizagem de teosofia é
verbal? E até que ponto ele ocorre em
silêncio?
Estudante B:
O SerAtento existe sobretudo no plano do pensamento. Cada bom pensamento formulado silenciosamente
por qualquer dos nossos leitores e
membros ajuda e soma mais força
magnética ao conjunto do trabalho.
Quando as palavras são usadas com sabedoria, elas geram um
tipo de compreensão que é profunda porque ocorre em silêncio. O pensamento
profundo ocorre nos níveis silenciosos da mente. O bom estudo se dá em silêncio. Escrever é
uma arte meditativa porque acontece em silêncio. O processo da comunhão em
silêncio é fundamental, e todas as formas visíveis de consciência e ação têm a
sua fonte e a sua base na ausência de ruído.
Os leitores silenciosos exercem, portanto, um papel central
no processo do Atento. O Atento existe como um espaço de partilha
interior. Damos grande prioridade ao
processo não-falado de fraternidade, que ocorre ao lado do processo verbal.
Estudante A:
Como é o dia-a-dia do e-grupo?
Estudante B:
Refletimos sobre aspectos universais da arte de viver
corretamente. O leitor terá uma ideia do
conteúdo dos estudos lendo os textos
filosóficos que estão em www.FilosofiaEsoterica.com e na coleção de “O Teosofista”, que pode ser
encontrada no mesmo site.
O estudo diário é alimentado por pessoas da Coordenação do
Atento e por aqueles que desejam contribuir para o estudo e o diálogo. As perguntas são sempre bem-vindas.
Não há uma coordenação coletiva formalmente eleita. Qualquer
estudante que sente uma afinidade sincera com a proposta de trabalho e com as
ideias do website, e que se disponha a participar ativamente do estudo diário,
será dentro de pouco tempo naturalmente incluído na Coordenação informal.
Estudante A:
Qual é a importância da Loja Unida de Teosofistas
(L.U.T.) para o trabalho do SerAtento?
Estudante B:
Fundada em fevereiro de 1909, a
L.U.T. é uma proposta de trabalho organizada em cerca de 15 países e diversos continentes, mas evita a burocratização. Ela não só preservou a filosofia esotérica
original até o momento de hoje, mas,
embora bastante pequena, ela é a
principal força organizada internacionalmente e cuja meta é estudar e
viver a
filosofia esotérica original.
Permanecer pequeno pode ser parte do segredo: se a L.U.T. tivesse
crescido muito e se burocratizado, provavelmente teria perdido o foco. É aproveitando esta experiência acumulada de
um século que o SerAtento trabalha. Ele
dá elementos para que cada estudante construa uma ponte entre a sua compreensão
do universo e a sua compreensão de si mesmo. Ao mesmo tempo, a teosofia nos permite entender melhor a situação atual
da civilização e as perspectivas da evolução humana. Ela nos permite confiar no
futuro.
Estudante A:
Confiar profundamente no futuro é algo fundamental. Mas de onde saem os textos estudados pelo
SerAtento?
Estudante B:
Alguns dos textos trazidos para o e-grupo já estão no
site. Outros textos são trazidos para o
Atento no mesmo momento em que estão sendo publicados no site e distribuídos
para nossa lista mais ampla, de vários milhares de pessoas. Mas o
SerAtento é um laboratório em ação e um
processo vivo de pesquisa, de debate e estudo.
Muitos textos começam nele para mais tarde serem ampliados e publicados
no site e na lista ampla.
Estudante A:
Como funcionam os estudos do Atento?
Estudante B:
Um e-grupo é como uma reunião permanente, da qual cada um
pode participar no seu horário preferido, sem sair da sua casa. Deste ponto de vista, o trabalho no Atento é
muito prático.
Estudante A:
E como ocorre o processo de sintonia interior?
Estudante B:
O SerAtento procura seguir o princípio geral de todo
trabalho altruísta de longo prazo, segundo o qual deve-se fazer soar a “nota-chave”, o “mantra” do
trabalho –; e depois disso deve-se manter o ritmo, confiando em que no momento
certo as pessoas certas irão aproximar-se gradualmente pelo critério de afinidade.
A afinidade é um processo muito mais amplo e mais profundo do
que “pensar do mesmo modo”. Ela inclui o coração. Ela ocorre naturalmente e não
pode ser forçada através do debate. No
entanto, o diálogo franco é de fundamental importância, porque quando não há
franqueza a afinidade desaparece pouco a pouco.
O princípio da afinidade, seguido desde 1909 pela Loja Unida
de Teosofistas, afirma que se deve ter a firmeza necessária para manter a
nota-chave e o critério da afinidade durante o tempo que for necessário. Esta ação firme e paz-ciente pode ser criticada por alguns, que
a verão como inflexível. Mas se houver uma calma firmeza e paciência na
manutenção do “som primordial”, o magnetismo da filosofia da alma chamará e atrairá os seus semelhantes, os
que se afinam com ela – aqueles cuja consciência interior é tocada pela
nota-chave.
Estudante A:
Em termos práticos, como se faz para ingressar no Atento?
Estudante B:
Basta escrever para lutbr@terra.com.br
e informar sobre o seu interesse.
Estudante A:
O que acontece logo que alguém ingressa no e-grupo?
Estudante B:
O estudante começa a receber todas as mensagens, e qualquer
mensagem que ele escreva para o grupo será recebida por todos os membros. Mas o
mais importante no primeiro momento é “escutar” e compreender. A escola pitagórica clássica, em Krotona, na
Grécia, exigia cinco anos de silêncio total dos neófitos, e por isso eles se
chamavam “akoustikoi”, ou ouvintes. Nós sugerimos
aos recém-chegados ao Atento que fiquem vinte dias na condição de “ouvintes”,
lendo o material até perceber o ritmo e o modo do trabalho. Deste modo eles
podem avaliar se têm vontade de permanecer e de se somar ao processo de
investigação e aprendizagem da filosofia teosófica.
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Visite sempre www.Filosofiaesoterica.com ,
www.TeosofiaOriginal.com e www.VislumbresdaOutraMargem.com
.
Para ter acesso a um
estudo diário da teosofia original, escreva a lutbr@terra.com.br e pergunte como é possível acompanhar o
trabalho do e-grupo SerAtento.
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